Get In Touch

twitter delicious facebook digg stumbleupon favorites more

Evento Recomendado: Ciclo de Conferências "Elogio à Preguiça"

Organização Adauto Novaes

Conheça a Pensamento Ecológico

Quem somos e pelo que lutamos.

Bloco do Pensamento Ecológico

A sensibilização ambiental através de diversas frentes de interação.

Nossas Palestras e Seminários

Veja o histórico de palestras e semináros organizados pelo Pensamento Ecológico.

Projeto Adote o Sorriso de uma Criança

Realizado em Friburgo – Rio Bonito de Baixo – RJ

Da Wikipedia e do Software Livre para os sistemas Humanos Cooperativa

Por Álvaro Nassaralla

Anotações da palestra proferida no Teatro Odeon, 02/dez/11, no evento 'Desafios da arte em rede' (http://culturadigital.org.br/programacao/)

Da Wikipedia e do Software Livre para os sistemas Humanos Cooperativa
From Wikipedia and Free Software to Cooperative Human System


Yochal Benkler – Autor do best seller “The Wealth of Networks” (A riqueza das redes)

Hoje, muitas estórias parelelas conseguem chegar a nós e todos as entendemos, com várias pessoas contando ao mesmo tempo, ao contrário de pouco tempo atrás onde só existia a grande mídia.

O mundo digital desbancou ‘instituições’ impressas como a Enciclopédia Britânica pela capacidade de armazenar e disponibilizar informação em quantidade e velocidade incríveis, e com a construção coletiva de conhecimento. Para Yochal, não foi a Encarta da Microsoft que substituiu a Enciclopédia Britânica, e sim a Wikipedia.

A economia criativa e a colaboração estão acontecendo. Há um processo de transformação, de transição, de processos centralizados para descentralizados. Veja a tabela abaixo:



Plataformas colaborativas para causas

O Ushahidi.com é um sistema de localização e mapeamento de refugiados, no qual as pessoas podem dizer onde estão os problemas.

Mais fundamental do que a tecnologia é o conceito, é a maneira de como olhamos para o mundo e fazermos as coisas acontecerem efetivamente. Por exemplo, o site Zagat que é um guia de restaurantes de várias cidades do mundo, em que a cotação é feita pelos próprios frequentadores.

Segundo o Wikipedia, o Zagat é:

“A ideia de criar um guia com base na opinião dos frequentadores, e não apenas na opinião dos críticos profissionais, e surgiu como resposta à acusação de que em geral os guias de restaurantes não reflectem os gostos e o sentimento da clientela, antes tendendo a seguir modas e as opiniões, nem sempre isentas, dos profissionais. Tomando como base os guias existentes, o casal Zagat decidiu incorporar no seu sistema de classificação dos restaurantes a opinião dos clientes, expressa através de uma sondagem na qual é atribuída uma classificação numérica a diversos aspectos de cada estabelecimento”.

Colaboração e motivação individual

No século XX, Taylor estudou os movimentos das pessoas durante o processo produtivo para otimizar as linhas de produção em série, e hoje chegamos a conclusão de que a melhor maneira de entender as pessoas é interpretá-las em suas motivações, ou seja, a motivação está dentro das pessoas e não pode ser gerada externamente.

A fábrica da GM Freemont foi fechada e aberta com os mesmos funcionários, só que dessa vez, eles eram acionistas e participavam nos lucros. Isso representa uma mudança de paradigmas, da era hierárquica para o cooperativismo.

Cooperativismo

A Escalada da violência nos EUA nos anos 70 levou à criação de políticas de policiamento comunitário para combater o crime, com as pessoas se comunicando rapidamente entre si e com as autoridades para acelerar as providências de segurança.

Está ocorrendo uma mudança do modelo onde todos querem ganhar com suas propriedades para modelos de cooperação ética como um método integrado de cunho técnico, organizacional, institucional e social.

Biologia

Em 1976, um dos maiores biólogos do mundo, Dawkins, desenvolveu uma teoria que dizia que se quisermos criar uma sociedade justa, onde todos cooperem e trabalhem juntos, devemos ensinar a generosidade para as pessoas, pois a biologia não irá colaborar pos nascemos egoístas e competitivos.

O aumento recente dos estudos que usam técnicas de neurobiologia dizem que já nascemos ‘infectados com genes’ cooperativos. Então, ao contrário de 30 anos atrás, os estudos científicos estão provando nossa capacidade de ser menos individualistas e mais colaborativos.

Antropologia, sociologia

Peter Kropotkin, no século XIX, escreveu o livro “Ajuda Mútua: Um fator de evolução”, em parte como resposta para o Darwinismo social. Segundo a Wikipedia, “ele concluiu que a cooperação e a ajuda mútua são os fatores mais importantes na evolução da espécie e na capacidade de sobrevivência”.

Devemos considerar a empatia e a solidariedade, considerando a idéia de que podemos ser mais criativos, mais autônomos.

Construindo Blocos

1. Comunicação – Enquadrando a situação

 Hummm! – fale como uma pessoa

 Litigação x mitigação

 Framing – As pessoas estão falando sobre o ‘jogo da comunidade’ e as pessoas passaram a cooperar (70%), mas no ‘jogo do Wallstreet’ as pessoas começaram a cooperar e depois pararam (30%) – precisamos aprender a criar sistemas para a sociedade: em uma situação cooperativa, você não precisa monitorar, pois as pessoas estão fazendo as coisas de dentro para fora, espontaneamente.

 Empatia – Solidariedade/Identidade grupal – As pessoas se comportam diferente quando se percebem fazendo parte de uma comunidade, elas não se sentem fazendo força, ou sacrifício.

 Orgânico

2. Direito, justo e normal (Right, fair and normal)

 Hume (Ética moral) – Na Wikipedia, por exemplo, quando o assunto entra em questões de fé e crenças, começamos a lutar com nossas normas individuais uns contra os outros;

 Conformismo e imitação – as pessoas tentam achar o normal, tentam achar padrões.

3. Confiança, justiça e reciprocidade (Trust, fairness and reciprocity)

 Experimentos mostram que a interatividade de situações como “pague o que quiser/achar justo” não deram muito certo por causa das diferenças entre ser justo e falta de punição – algumas pessoas precisam de punição para agirem dentro da normalidade.

 O modelo que está tendo melhor resultados é conseguir pessoas que acreditem no seu projeto , música, arte, etc, e possam colaborar e contribuir.

 O egoísmo científico é deixado de lado e aprendemos como criar sistemas humanos mais cooperativos e reconhecer a humanidade em cada um de nós.

Perguntas

Gilberto Gil:

Vou te dar 3 palavras para que você diga o que há de bonito e perigoso nelas: Google, Facebook, Wikileaks.

Yochal Benkler:

Google e Facebook: São ameaças para grandes plataformas cooperativas; O Google criou uma plataforma muito importante para compras, pesquisas, trabalharmos juntos, um conjunto de ferramentas. O Google está indo para plataformas móveis; ele é muito poderoso que pode vir a qualquer momento a ameaçar a privacidade, etc; O Facebook é um caso mais fácil porque é uma plataforma fantástica para a pessoas usarem, mas ao mesmo tempo é perigosa pois retira repentinamente ferramentas que as pessoas estão usando; temos de ter cuidado com o uso comercial de nossas informações pessoais.

O Wikileaks: Julian Assens, herói e vilão, vende suas informações para grandes corporações e doa informações para o mundo. O Wikileaks vem claramente cometendo atos de transparência, dados que são cada vez mais poderosos, mas o que vi na estória do wikileaks foi um tipo diferente de resposta ao governo americano de um ano atrás, desde que o Paypal bloqueou os pagamentos (doações?) ao Wikileaks.

Gilberto Gil:

França, Espanha, países asiáticos, EUA, e também aqui no Brasil, temos o governo se movimentando para regrar a web. O que você acha das atitudes invasivas do governo e dos direitos autorais? Vamos conseguir preservar a liberdade da web? O que você diria para poder nos engajarmos? Existe um risco de sermos complecentes e achando que estamos todos lá, agindo.

Yochal Benkler:

Existe um grande debate para como conseguir redes de tv transmitidas via wifi livre nos EUA para as próximas gerações. Com a cloud (computação em nuvem) podemos estar muito mais nas mãos das organizações comerciais de acesso à comunicação.

Gilberto Gil:

Você enfatizou muito que poderíamos lutar por tudo, que a tecnologia é uma questão politizada, e enfatizou que depende também da evolução do sistema cultural que tem aumentado para chegar a tal ponto de nos levar a um melhor uso da tecnologia. Não há um imperativo tecnológico que leve todos os processos que temos agora para uma situação melhor?

Yochal Benkler:

Acho que a tecnologia tem aspectos que podem tornar algumas coisas melhores e outras piores. A tecnologia básica não basta. Temos de ter pessoas que façam as coisas. A tecnologia está em aberto, há uma constante luta nas questões sociais e políticas. Mas tudo está em aberto, temos que lutar pelo amanhã. A luta continua.

Saúde e laranjas: Indignação de um Profissional de Saúde e, sobretudo, CIdadão


Fazendo uma analogia natural, comparo o nosso sistema de saúde com duas laranjas apodrecidas. A primeira das laranjas pertence ao sistema de saúde pública, o qual já está falido e completamente apodrecido faz muito tempo.

A segunda, fazendo novamente a analogia com essa saborosa fruta cítrica, corresponde a nosso sistema privado de saúde. Dessa vez, vamos dividi-la em duas bandas, ambas também podres.

A primeira banda consiste nos planos de saúde, completamente insensíveis quanto à realidade financeira de ambos, profissionais e usuários, tendo como objetivo o máximo lucro, utilizando-se do máximo de propaganda (muitas vezes enganosa) e o mínimo de sensibilidade social.

A segunda banda da laranja é constituída pelos profissionais da área de saúde que em diversas situações escorregam eticamente, executando procedimentos geralmente desnecessários, facilitando o uso e o abuso de exames laboratoriais, de imagens e outros. Esses escorregões, que inicialmente o profissional fazia na tentativa de equilibrar o seu orçamento doméstico, aos poucos se tornam um hábito e, de um ato de pura sobrevivência, transformam-se em uma estratégia altamente lucrativa.

O resultado dessa triste realidade é a existência de um sistema de saúde privado, caro, ineficiente e mesma fatal em muitos casos para os usuários.

Agravando a situação ainda mais, esperamos longos períodos para sermos atendidos nas clínicas especializadas para realizar os exames realmente importantes a nossa saúde.

Esperamos semanas ou meses, mas, para o nosso conforto, sentados em poltronas em nossas casas quando fazemos parte da previdência privada. Quando não temos esse relativo privilégio, como usuários da rede pública de saúde, esperamos pacientemente e às vezes extremamente revoltados e cansados nas filas intermináveis na frente dos hospitais do Governo.

Temos de nos conscientizar, refletindo criticamente, e passarmos para ações que possam modificar (e rapidamente) essa situação calamitosa das duas laranjas apodrecidas.

José Augusto Silveira, Dentista, Prof. Universitário e Pres. PV/Cidade do Rio de Janeiro

28/10/201

O que fazer para tornar minha cidade, meu município sustentável?


Fernando Frederico
out/11

O vereador de Jaú trouxe a experiência da cidade do interior paulista. Aborda a questão municipal, a partir do conceito de cidade sustentável.

“O que fazer para tornar minha cidade, meu município sustentável? É atuar no presente, satisfazendo as necessidades, preservando o direito das futuras gerações de satisfazerem suas necessidades. O desenvolvimento urbano só existe se for sustentável”.

Segundo Fernando Frederico, a intenção é pensar em como fazer políticas públicas, inserindo a questão ambiental em tudo. Ele ressaltou que uma das dificuldades é a aprovação de projetos de interesse ambiental. Frederico pontuou que, atualmente, Jaú coleciona ações civis públicas contra prefeitos, o que acaba por acuá-los e atrapalhar na adoção de medidas necessárias, porém impopulares.

Uma das sugestões de Fernando Frederico é que a Educação Ambiental deveria ser tratada como um conteúdo transdisciplinar, com a discussão do que é o bem ambiental: o direito de todos ao meio ambiente equilibrado. E que, segundo ele, para viabilizar esta educação, adultos precisam também de conscientização e sensibilização.

No trânsito, por exemplo, a tentativa é de sensibilizar a população a andar a pé. Ele critica que pula-se o processo de conscientização, e parte-se direto para o corte radical, multas e imposições.

Ele apontou algumas atitudes que podem fazer a diferença, tais como: ensinar a selecionar o lixo, cobrar procedimentos limpos, promover ações de educação, o dia municipal sem carro, o dia do carona, promovendo advertências, em tentativas de sensibilizar a população.

O vereador de Jaú sugeriu que o municípios desenvolvam incentivos fiscais, criem selos verdes municipais, com cobranças, fiscalização rigorosa. Por exemplo, a criação de um IPTU verde, que incentive a construção de prédios com menos impacto ambiental, que utilize, por exemplo, energia solar e captação da água da chuva.

Fernando Frederico explicou que foi, a partir das ideias de promover a conscientização de melhor utilização de recursos naturais, que surgiu a Licitação Verde (ver Box). Fernando Frederico citou como exemplo o momento da descrição dos bens e serviços que serão contratados: considerar e observar e respeitar o tripé ambientalmente correto, socialmente justo e economicamente viável.

Segundo ele, o objetivo da Licitação Verde é adquirir bens e serviços com maior ênfase no aspecto sustentável e menor no aspecto financeiro, “inclusive porque no aspecto financeiro, o produto sustentável acaba sendo mais barato”.

Num dos artigos da Licitação Verde, por exemplo, há obrigação de aquisição de lâmpadas de alto rendimento e que apresentem o menor teor de mercúrio e menor preço disponível no mercado. De acordo com Frederico, representa a economia de muitos reais em energia elétrica ao longo de um ano.

“Priorizar a aquisição de produtos e serviços de alta qualidade e desempenho é o que deve ser observado. Minimizar o consumo visando comprar o que somente vai ser consumido, adquirindo o estritamente necessário. Essas são as características da Licitação Verde”, definiu Fernando Frederico.

Segundo ele, a cidade sustentável possível é a que tem Licitação Verde, já que normalmente o maior comprador do município é a prefeitura. Se a prefeitura mudar seu procedimento nas licitações, adotando a Licitação Verde, Fernando acredita que isso vai, a médio e longo prazo, ser agente da mudança de comportamento dos fornecedores. “O que a Lei da Licitação Verde, dentre das inúmeras outras coisas, é obrigar a respeitar esse ciclo de vida do produto e não só a expressão numérica”, finalizou Fernando Frederico, em sua exposição na mesa redonda da Fundação.

BOX: Licitação Verde

• Fernando Frederico é autor de um projeto de lei que institui a Licitação Verde, exigindo procedimentos da administração pública com contrapartidas verdes.

• Foi levada a Câmara dos Deputados e Parlamento do Mercosul.

• A Licitação Verde integra considerações ambientais nos processos licitatórios da administração pública, estabelecendo critérios e princípios que precisam ser cumpridos.

• A justificativa do projeto tem sustentação legal para instituir obrigações ambientais, uma vez que a Lei Federal 8.666 das Licitações prevê que os municípios devem adotar ou escolher a proposta mais vantajosa. Qual a proposta mais vantajosa? As de considerações ambientais.

• A Licitação Verde virou a Lei 4356/99, de Jaú.

Ecologia Urbana, o Desafio das Cidades


Eduardo Jorge

Secretário do Meio Ambiente e do Verde na maior cidade brasileira, São Paulo, Eduardo Jorge está à frente dos desafios sustentáveis desde 2005.

Em sua palestra, apresentou o diagnóstico de que sim, é possível tornar uma cidade grande como São Paulo em um lugar melhor para se viver. Ele disponibilizou o diagnóstico que foi traçado e os pilares que precisaram ser desenvolvidos para viabilizar a tese de sustentabilidade.

Em primeiro lugar, estabelecer, na administração pública, diálogo entre secretarias,programas e projetos é fundamental.

Em relação ao desenvolvimento sustentável de uma cidade como São Paulo, Eduardo Jorge frisa que além de possível, é necessário. Uma vez que “só é possível preservar o pantanal, a floresta, o mangue e o cerrado pela cidade, porque é a cidade que consome a cidade da mesma forma que consome pantanal, mangues, florestas e é a partir das cidades, que se preserva o que se consome”.

A partir deste diagnóstico, Eduardo Jorge levantou que a pauta da agenda pública deve ser o combate ao aquecimento global, já que a questão climática ameaça a vida da espécie humana e tem impacto social, econômico e ambiental, conforme as bases do conceito de desenvolvimento sustentável. Até porque, segundo ele, “quem mora em torno da linha do Equador é que vai pagar mais rápido as imprevidências do capitalismo, do socialismo humano em relação à questão ambiental do desenvolvimento industrial dos séculos 19 e 20”.

Eduardo Jorge defende que a pauta do desenvolvimento urbano é fundamental para dialogar com a pauta-mãe, a do aquecimento global, e a partir disso, reorganizar as políticas públicas dentro dos governos federal, estaduais e municipais. “O Brasil ainda está muito atrasado nisso, enquanto fica dormindo em berço esplêndido, como o de costume. Assim é fundamental
arrumar dentro da nossa casa para que haja mais condições de se cobrar do governo federal, dos outros países.

Em oito exemplos concretos, Eduardo Jorge listou as principais ações que a prefeitura de São Paulo, Secretaria do Verde, está implementando, num programa horizontal de diálogo inédito com as demais secretarias.

As duas faces da questão climática: face A é a da mitigação, diminuir a emissão dos gases prejudiciais, colaborando para a eficiência energética.

A face B no Brasil é a que menos se fala. Trata-se da adaptação aos efeitos nocivos do aquecimento global.

FACE A

Dentro da necessidade de mitigação das emissões via eficiência energética, Eduardo Jorge listou quatro exemplos que vem sendo adotados em São Paulo.

1. Captação de gás metano de aterros sanitários Os gases produzidos em aterros sanitários são verdadeiras bombas para atmosfera. Porém, se esse biogás, que polui 22 vezes mais que o gás carbonico, for captado e destinado a produzir energia, há diminuição sistêmica na emissão de gás tão prejudicial como ainda ajuda na produção de energia elétrica.

Em São Paulo, são dois grandes aterros sanitários, bem organizados e controlados, bem licenciados. Por meio de licitação, a empresa ganhadora capta a emissão e produz energia elétrica. De acordo com Eduardo Jorge, as duas usinas de biogás produzem energia suficiente
para abastecer 600 mil pessoas.

Ele enfatizou que qualquer cidade, com mais de 500 mil habitantes, pode instalar um aterro decente, via licitação, em que a empresa responsável cuida do aterro, gera energia, e a prefeitura ganha ao emitir certificados de redução, podendo desta forma aplicar os recursos em projetos sociais. Ele citou que, em dois leilões, a cidade de São Paulo arrecadou R$ 70 milhões.

2. Diminuição da dependência do petróleo como fonte combustível Eduardo Jorge sustenta que é possível diminuir a dependência de combustível fóssil das frotas das cidades. A partir de uma lei municipal, aprovada em 2009, a Secretaria de Transportes é obrigada a substituir o diesel por combustíveis de fonte mais limpa de energia. Ele mencionou que a Secretaria de Transportes de São Paulo está com sete experiencias de substituição do diesel:

• Ônibus elétricos: recuperação da frota, com quase 180 ônibus rodando, com a volta da compra de ônibus elétricos.

• Etanol: primeira frota de ônibus rodando com etanol no Brasil. Atualmente, são 60 veículos, com objetivo de chegar a 100.

• Hidrogênio: experiência de utilização deste novo combustível.

• Ônibus híbrido: experiência também que agrega ônibus movidos a biodiesel e elétricos.

• Biodiesel: frota já rodando na cidade de São Paulo.

• Diesel da cana: já têm três ônibus, utilizando o diesel desenvolvido por engenharia genética, que produz o combustível a partir da fonte de energia mais limpa.

3. Inspeção Veicular

A inspeção veicular combate a poluição do ar e também o aquecimento global.

Faz-se necessário inspecionar motos, carros, caminhões e ônibus. Eduardo Jorge afirmou que cada moto polui o correspondente a cinco carros. Os carros consomem muito e poluem muito. As regras, que obrigam o dono do automóvel a inspecionar e regular seu veículo para mantê-lo dentro dos padrões de quando o veículo saiu da fábrica, já existem em outros países há 40 anos.

Segundo ele, esse programa de eficiência energética ataca em duas frentes a poluição:

a) diminuição da emissão de gases poluentes que agridem a atmosfera, além dos pulmões e corações das pessoas que moram nas grandes cidades;

b) gasto menor com o combustível por parte do dono do veículo.

De acordo com Eduardo Jorge, no primeiro balanço da inspeção veicular da cidade de São Paulo, concluiu-se que, ao realizar 3,5 milhões de inspeções veiculares, correspondeu a tirar virtualmente 1,5 milhão de veículos das ruas. Assim, diminui-se a poluição sem realmente tirar estes veículos de circulação.

Em 2009, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) refez as normas e deu dois anos de prazo para que os estados se adequassem a essas normas. Segundo Eduardo Jorge, o prazo das licitações venceu em junho de 2011, e nenhum Estado sequer fez a licitação para começar a inspeção veicular.

4 . Conceito de Cidade-compacta

A tese das cidades compactas é aquela em que há a otimização dos espaços. Atualmente, todos moram longe do trabalho, e a mobilidade urbana acaba por criar mais um nível de segregação social, em que os ricos andam de carro e os pobres, de ônibus. Todos gastando combustível fóssil.

De acordo com Eduardo Jorge, as cidades estão cada dia mais espalhadas, e os centros das cidades vazios, abandonados. No conceito de cidade compacta, os bairros são compartilhados,sem guetos, e o centro é expandido, otimizando a utilização de infraestruturas já instaladas de lazer, cultura, saúde.

“O conceito urbanístico das cidades compactas explora a teoria que as classes sociais devem compartilhar os bairros. Os guetos separados são as chocadeiras da violência, além de que o crescimento das periferias afeta diretamente as mananciais e as áreas de risco e esvazia os centros, numa amostra total de irracionalidade do ponto de vista social, econômico e ambiental”, enfatizou Eduardo Jorge, durante sua exposição de ideias.

FACE B

Ao abordar a fase de adaptação das cidades para os efeitos e as consequências do aquecimento global, Eduardo Jorge listou mais cinco exemplos que estão sendo adotados na cidade de São Paulo. Segundo ele, já que não há mais muito tempo para evitar que os danos ambientais cometidos tirem a vida das pessoas, a solução é adotar medidas que minimizem os efeitos colaterais do homem sobre o meio ambiente. No Brasil, principalmente, as soluções devem ser pautadas pelo elevado número de vítimas, por conta de enchentes e desmoronamentos.

• Arborização: na cidade de São Paulo, 1,5 milhão de árvores já foram plantadas. Como um dos efeitos, está a manutenção da umidade relativa do ar.

• Ampliar as áreas verdes das cidades: com isso, ampliam-se as áreas verdes permeáveis para absorver as águas das chuvas e evitar que haja alagamentos em pontos específicos.

• Criação de parques lineares: consiste em criar parques lineares no entorno dos córregos das cidades , uma vez que é um erro dos arquitetos e políticos construir nas áreas de várzeas. Como as várzeas já foram todas ocupadas, qualquer chuva já é motivo de desespero para o prefeito, dona de casa e comerciante. Há uma necessidade de garimpar as várzeas, recuperar algumas que ainda existem nas cidades, para mantê-las na sua função de escoamento da água das chuvas.

• Mapear as áreas de riscos das cidades: para Eduardo Jorge, este item é o mais importante, quando o assunto é referente ao enfrentamento dos desastres climáticos. São áreas com risco de desmoronamento, escorregamento e enchente. Eduardo Jorge ressalta a necessidade de elaboração de um diagnóstico detalhado de todas as áreas de risco, bem como proporcionar opções habitacionais para as pessoas que residem nestas áreas.

“Eu acho que este é o caso mais urgente. Você não pode deixar pessoas em áreas de enchente nem de escorregamento”, disse.

Ao ressaltar que este seria o “programa mais importante”, Eduado Jorge sugeriu a criação de um indicador: a de quantidade de mortos por 100 mil habitantes por desastres climáticos. “Devia estar escrito na parede das prefeituras e dos governos de estado quantas pessoas morreram (por 100 mil habitantes) nas cidades, nos estados. Devia ser o indicador máximo para avaliar a responsabilidade daquele governante. É responsabilidade dos governantes evitar as mortes de hoje. Não pode haver tolerância de uma morte sequer.

As autoridades precisam ser cobradas”, finalizou.

RUMO À RIO+20


Intervenção de José Augusto Silveira, Presidente do PV da Cidade do Rio de Janeiro e da Pensamento Ecológico, no encontro "Rumo à Rio +20: Ética e Responsabilidade por uma Nova Governança", com a participação do Ex-Primeiro Ministro da França, Michel Rocard.
--

Estamos nos aproximando da Rio+20, terceiro encontro mundial de sustentabilidade, sendo que o primeiro deles, a Eco-92, foi realizada no Rio de Janeiro há duas décadas passadas em 1992.

Segundo o relato de Michel Rocard, Ex-Primeiro Ministro e Embaixador Especial da França, as avaliações dos resultados efetivos em relação às melhorias socioambientais resultantes dos primeiros dois eventos não são das mais favoráveis. Porém, como já vamos para mais um Encontro, talvez, em termos de estatísticas, teremos uma maior chance de melhor avaliação
futura.

Isso, evidentemente, é apenas uma brincadeira que faço aqui para tentar amenizar minha preocupação com o sucesso ou não da Rio+20.

Acredito, sinceramente, que se não houver mudanças consistentes na estruturação e planejamento do Encontro, uma estratégia inovadora, continuaremos a caminhar em passos de formiga enquanto as
questões socioambientais globais importantes se desenvolvem com a rapidez do deslocamento de um leopardo.

As repetições em qualquer área acabam se transformando em mesmice ou, no máximo, em meios para grupos obterem vantagens financeiras. Da mesma forma, assim acontece nos filmes seriados como, por exemplo, "O
Poderoso chefão 1, 2, 3"... "Planeta dos Macacos 1, 2, 3... ou mesmo no nas reeleições sucessivas dos mandatos dos políticos.

Portanto, falta pouco tempo para que possamos produzir uma estratégia inteligente e criativa para a Rio+20. Penso que talvez não devamos nos inspirar somente no comportamento da maioria dos políticos e empresários convencionais para termos sucesso nessa empreitada.

Precisamos de muita criatividade, muito desprendimento em relação aos nossos interesses pessoais. Enfim, uma postura coletiva realmente forte e um outro paradigma de comportamento social. Trago como sugestão a possibilidade de procurá-lo na imaginação criativa característica dos artistas em geral.

Vamos à luta pela sustentabilidade do nosso planeta com muito amor, garra e principalmente inspirados por esse campo imenso de criatividade fora da mesmice atual do nosso mundo. Vamos usar e abusar da genialidade
mágica das artes.

Galeria José Augusto Silveira / Série Xerox-1992

Série Xerox n.1 /1992
Superposição

Técnica mista (Caneta sobre papel e tinta acrílica)

Série Xerox n.2 /1992
Animalidade

Técnica mista (Caneta sobre papel e tinta acrílica)


Série Xerox n.3 /1992
Orgânico

Técnica mista (Caneta sobre papel e tinta acrílica)

Série Xerox n.4 /1992
Flutuação orgânica

Técnica mista (Caneta sobre papel e tinta acrílica)

Série Xerox n.5 /1992
Fluxo e refluxo

Técnica mista (Caneta sobre papel e tinta acrílica)


Série Xerox n.6 /1992
Máscaras insurgentes

Técnica mista (Caneta sobre papel e tinta acrílica)


Série Xerox n.7 /1992
Brotação

Técnica mista (Caneta sobre papel)


Série Xerox n.8 /1992
Estrutura perfurante

Nanquim


Série Xerox n.9 /1992
Naif geométrico

Técnica mista (Caneta sobre papel)


Série Xerox n.10 /1992
Naif orgânico

Técnica mista (Caneta sobre papel)


Série Xerox n.11 /1992
Pássaros negros

Técnica mista (Caneta sobre papel)


Série Xerox n.12 /1992
Estrutura em rede

Nanquim e tinta acrílica


Série Xerox n.13 /1992
A Louca

Técnica mista (Caneta sobre papel)


Série Xerox n.14 /1992
Úteros

Técnica mista (Caneta sobre papel)


Série Xerox n.15 /1992
Pássaro negro

Técnica mista (Caneta sobre papel)


Série Xerox n.16 /1992
Avestruz

Técnica mista (Caneta sobre papel)


Série Xerox n.17 /1992
Barco e lua

Técnica mista (Caneta sobre papel)


Série Xerox n.18 /1992
Caras e caros

Técnica mista (Caneta sobre papel)


Série Xerox n.19 /1992
Complementares

Técnica mista (Caneta sobre papel)


Série Xerox n.20 /1992
Cosmogonia

Técnica mista (Caneta sobre papel)


Série Xerox n.21 /1992
Grumo

Técnica mista (Caneta sobre papel)


Série Xerox n.22 /1992
Menstruação

Técnica mista (Caneta sobre papel)


Série Xerox n.23 /1992
Orgânico 2

Técnica mista (Caneta sobre papel)


Série Xerox n.24 /1992
Orgânico 3

Técnica mista (Caneta sobre papel)


Série Xerox n.25 /1992
Oriental

Técnica mista (Caneta sobre papel)


Série Xerox n.26 /1992
Pulsante

Técnica mista (Caneta sobre papel)


Série Xerox n.27 /1992
Sem nome 1

Técnica mista (Caneta sobre papel)


Série Xerox n.28 /1992
Sóis

Técnica mista (Caneta sobre papel)


Série Xerox n.29 /1992
Velas

Técnica mista (Caneta sobre papel)


Série Xerox n.30 /1992
Garça

Técnica mista (Caneta sobre papel)



Série Xerox n.31 /1992
Amigos

Técnica mista (Caneta sobre papel)



Série Xerox n.32 /1992
Pôr do sol

Técnica mista (Caneta sobre papel)



Série Xerox n.33 /1992
Borboleteando

Técnica mista (Caneta sobre papel)



Série Xerox n.34 /1992
Tempos de criança / Pierrot

Técnica mista (Caneta sobre papel)



Série Xerox n.35 /1992
Tempos de criança / Gabriel

Técnica mista (Caneta sobre papel)


Série Xerox n.36 /1992
Tempos de criança / Monstro em azul

Técnica mista (Caneta sobre papel)



Série Xerox n.37 /1992
Tempos de criança / Maternidade

Técnica mista (Caneta sobre papel)



Série Xerox n.38 /1992
Tempos de criança / Aquário

Técnica mista (Caneta sobre papel)


Série Xerox n.39 /1992
Tempos de criança / Zoossincretismo

Técnica mista (Caneta sobre papel)

Ciclo de Conferências 'Elogio à preguiça'


Elogio à preguiça
apresentação de ADAUTO NOVAES

O trabalho deve ser maldito, como ensinam as lendas sobre o paraíso, enquanto a preguiça deve ser o objetivo essencial do homem. Mas foi o inverso que aconteceu. É esta inversão que gostaria de passar a limpo.

Malevitch,
A preguiça como verdade definitiva do homem
.

Veja continuação em:
http://elogioapreguica.com.br/?page_id=149

A RIO+20 é uma questão global


Ban Ki-moon
Secretário-Geral das Nações Unidas

O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, esteve em Brasília nos dias 16 e 17 de Junho último, como parte de uma viagem a quatro países da América do Sul quando também visitou a Colômbia, a Argentina e o Uruguai. No Brasil, o Secretário-Geral esteve pessoalmente, pela primeira vez, com a Presidenta Dilma Rousseff. Ele também teve a oportunidade de se encontrar com o Ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, com a Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e com a Ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello. Ban Li-moon se reuniu ainda com lideranças de movimentos sociais e ONGs, num encontro presidido pelo Ministro-Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, com o Presidente do Senado Federal, José Sarney, e com o Presidente da Câmara Federal dos Deputados, Marco Maia.

Pouco antes de embarcar de volta para Nova York, na sexta-feira, 17 de Junho, o Secretário-Geral da ONU concedeu uma entrevista coletiva para os correspondentes das agências de notícias internacionais.

Qual são suas expectativas em relação à RIO+20?

Um ponto importante de minha agenda foi a Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável, a RIO+20, já que temos tratado as mudanças climáticas como uma prioridade da comunidade internacional. No passado, crises como a de energia ou a de alimentos eram tratadas de forma separada, mas eu acredito que estas questões estão interconectadas e, portanto, devem ser tratadas sob uma perspectiva mais ampla e de uma maneira abrangente. Isto é o que vamos discutir na RIO+20, no Rio de Janeiro, ano que vem. Tive um ótimo encontro com a Presidenta Dilma Rousseff e com a Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e elas estão muito comprometidas com estes assuntos e, por isto, conto com sua liderança. Como Secretário-Geral da ONU tenho um forte compromisso para fazer desta Conferência um sucesso.

Em 1992, há 20 anos, no Rio de Janeiro, líderes mundiais chegaram a um acordo histórico para o desenvolvimento sustentável. Durante os últimos 20 anos, enquanto estiveram implementando estes acordos, os líderes mundiais não prestaram a devida atenção às consequências de diversos atos que estamos vivenciado agora. Eles estiveram focados no crescimento econômico sem considerar suas consequências. Agora, desta vez, depois de 20 anos, temos de ser muito sérios para tentar encontrar uma maneira equilibrada e sustentável de alcançar este crescimento. Este é o principal objetivo desta Conferência de alto nível no Rio de Janeiro.

Como disse, mudanças climáticas e questões como o manejo da água, segurança alimentar, e assuntos ligados à saúde, por exemplo, têm sido tratados de forma específica. Mas todos eles estão interligados, interconectados. Temos que vê-los de uma maneira mais ampla e abrangente, em conjunto. É por isto que nomeei o Painel de Alto Nível sobre Sustentabilidade Global, que é liderado pelo Presidente Jacob Zuma, da África do Sul, e pela Presidenta Tarja Halonen, da Finlândia, e formado por vários líderes mundiais. Pedi a eles que apresentassem recomendações ambiciosas e corajosas, porém práticas, para que estas recomendações possam ser apropriadamente traduzidas em negociações intergovernamentais. O processo da RIO+20 vai produzir um texto geral em Junho do próximo ano. E até lá as negociações continuarão. Por isso não temos muito tempo. Espero que a RIO+20 seja capaz de chegar a um histórico, corajoso e ambicioso, mas prático de implementação, para que possamos fazer deste mundo um ambiente de hospitalidade, onde cada aspecto de nossa vida possa ser sustentável.

Recentemente alguns países criticaram o método pelo qual são tomadas as decisões em Conferências que lidam com as mudanças climáticas. Eles dizem que devem ser por maioria e não por consenso, que isso está bloqueando as negociações. Qual sua opinião sobre isto?

O processo de tomada de decisão é algo que deve ser determinado pelos Estados-Membros. Há muitos casos em que as decisões são tomadas por maioria, mas questões de desafios globais, como mudanças climáticas, que afetam todas as pessoas em todo o mundo, precisam ser apoiadas por todos os países do mundo para uma implementação suave e equilibrada. Mesmo que possa ser um processo exaustivo e frustrante, é melhor alcançar o consenso entre todos os Estados-Membros. Sei que isto gera algumas frustrações. Como Secretário-Geral também me sinto frustrado, às vezes, mas o processo deve ser decidido pelos Estados-Membros.

O senhor se encontrou com a Ministra do Meio Ambiente e ela deve ter mencionado que o desmatamento da Amazônia aumentou recentemente. Esse aumento no desmatamento preocupa a ONU?

Em 2007, viajei para a Amazônia e foi uma experiência muito importante e útil para mim. Nós estamos muito preocupados com o desmatamento. Globalmente o desmatamento é responsável por cerca de 20% das emissões de gases de Efeito Estufa e temos que acabar com esta tendência. Fizemos um bom acordo em Cancún, em 2010, sobre questões do desmatamento e concordamos em prover os fundos necessários para as pessoas que dependem destas questões. Isto deve ser trabalhado mais detalhadamente em Durban, na COP-17 da Convenção-Quadro da ONU sobre Mudanças Climáticas, em Dezembro deste ano; já falei com o Presidente Zuma, solicitei ao Governo da África do Sul que liderasse este processo. O sucesso da Conferência de Durban será de grande ajuda para contribuir ao sucesso da RIO+20. Sobre medidas domésticas específicas, o Brasil é o maior país florestal do mundo, e o modo como o país lidará com esta questão vai fazer uma grande diferença nos esforços globais. Espero que o Governo brasileiro, o parlamento brasileiro, indústrias agrícolas e outras comunidades discutam esse assunto de forma mais sincera e mais séria e tenham em mente que não é uma questão brasileira, é uma questão global de agir.

Entrevista coletiva do Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, durante sua visita ao Brasil em 21 de Junho de 2011

---------

Obs: Essa matéria faz parte da edição n.176 da Revista Eco21. Veja mais artigos dessa edição em:

RIO+20: Sociedade Civil anuncia Cúpula dos Povos

RIO+20 estimula bancos à sustentabilidade financeira

A perda de confiança na ordem atual

Galeria Grupo Frente - Rubem Ludolf

Rubem Ludolf



Sem título - 1972
Caixa de acrílico (40x40x10cm)


Espiral I
Serigrafia (50 x 50 cm)



Sem título - 1958
Guache sobre papel (71x71cm)